sexta-feira, 22 de agosto de 2014

A seca e a saúde dos olhos

A chegada do período mais seco do ano traz com ele a necessidade de cuidado redobrado com a saúde. Para além dos problemas respiratórios, que são as queixas mais recorrentes da população, é muito comum o ressecamento da pele e das mucosas. A sensação de mal estar se acentua ainda mais quando a umidade é inferior a 30%. E segundo o CPTEC/Inpe, Brasília chegou a registrar 19% neste mês de agosto.
Em tais condições, quando há sol forte, tempo seco e noites mais frias é válido o uso de lubrificantes oculares, desde que recomendado por um especialista, como explica o dr José Geraldo Pereira, chefe do Departamento de Estrabismo, Pterígio e Lentes de Contato do Grupo INOB (Hospitais INOB e HOG). “Apesar de ser um medicamento simples, seu uso prevê alguns cuidados como nunca alterar a dosagem indicada. Também é fundamental lavar as mãos antes e depois da aplicação, pingar somente uma gota de cada vez, não encostar o aplicador nos olhos e não compartilhar o medicamento”, explica.

É preciso estar atento aos sintomas relacionados ao ressecamento, tais como coceira, queimação ocular e ardor, que também podem ser atribuídos a alergias. O simples fato de retirar roupas do armário não usadas desde o inverno passado pode colocar a pessoa em contato com o ácaro, um grande agente de alergias oculares.

Ao alcance de todos, está a hidratação constante como o consumo de água e sucos naturais, uso de óculos escuros e ambientes umidificados por umidificadores de ar ou mesmo toalhas molhadas.

Embora o inverno no Cerrado vá só esquentar daqui para frente, a mudança do clima também propicia a proliferação de vírus e bactérias. Nos dias mais frios as pessoas tendem a se reunir em ambientes fechados, o que explica o aumento de casos de conjuntivite, inflamação na membrana conjuntiva que cobre o olho e a superfície interna das pálpebras. A conjuntivite, que pode ser alérgica, bacteriana ou viral tem como sintomas olhos avermelhados, coceira, ardência, fotofobia (sensibilidade à luz), secreção nos olhos, inchaço das pálpebras e secreção nos olhos, que pode ser desde aquosa até purulenta, conforme a causa da conjuntivite.

Outro sintoma muito fácil de ser percebido é a sensação de corpo estranho, como se houvesse areia ou cisco nos olhos, mas que também é comum ao olho seco. “Nestes casos, a automedicação é um risco e procurar um oftalmologista é o caminho mais curto para o diagnóstico correto e a solução do problema”, alerta o dr Geraldo.

Como forma de evitar a transmissão, é preciso lavar as mãos com frequência, evitar esfregar os olhos com as mãos. Para higienizar a área, o ideal é usar gases ou lenços de papel e descartá-los em seguida. Ficar longe de ambientes fechados também é prudente.

Aos adeptos da prática esportiva ao ar livre, a exposição dos olhos ainda é maior. “O ideal é que as pessoas se exercitem nas primeiras horas do dia ou ao final da tarde e sempre com muita hidratação”, alerta o Dr Henrique Magalhães, chefe do Departamento de Cirurgia Refrativa do Grupo INOB. “Também devem ficar atentas quem já tem alguma deficiência de filme lacrimal, pois os sintomas costumam ficar exacerbados na seca. Um oftalmologista pode prescrever colírios ou mesmo gel lubrificante eficazes”, esclarece.




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