De acordo com a arquiteta, o projeto foi pensado a partir das exigências de um ambiente próprio para vinhos, desde a temperatura, disposição das garrafas e iluminação. A profissional explica que as adegas em geral devem considerar fatores como posição, temperatura e luz ambiente para não interferir no sabor da bebida, tão apreciada na cidade e no mundo. Todos esses quesitos, esclarece, serão constantes e não podem ter oscilações, como no projeto da loja.
A arquiteta, que mantém escritório em Brasília e assina projetos comerciais, residenciais e em grandes mostras e vitrines da cidade, revela ainda que os expositores de vinhos, tanto do escritório, como da adega, foram desenhados pela equipe do Gisa Arquitetura & Interiores, de forma a exibir as bebidas como se fossem expostos por um sommelier. A posição, de acordo com a arquiteta, respeita ainda a regra básica de que os vinhos devem ser mantidos na horizontal, para que a rolha não resseque e continue e impedir a entrada de ar na garrafa.
A profissional confidencia que todos os detalhes foram pensados para uma melhor apreciação, que envolve não só a arte de degustar, como também a apresentação das garrafas disponíveis. “A forma como desenhei a adega favorece, inclusive, a leitura do rótulos”, destaca a arquiteta que aponta como tendências exploradas a parede com pintura especial, tipo lousa, que sai da parede e invade o teto, o que possibilita a constante mudança no cenário da loja e ainda o uso de revestimento 3D, para garantir sensação de movimento ao espaço.